VK: INSPIRAÇÃO DO DIA: ARQUITETA ZAHA HADID

A VK pensou em uma maneira de motivar os desenhistas e arquitetos, mesmo já sendo criativos, a se inspirar em obras de grandes arquitetos pelo mundo!

O projeto de arquitetura é um processo onde convergem as naturezas cognitivas e criativas do indivíduo.

Não há consenso se a criatividade seria uma habilidade distinta da inteligência, ou um aspecto desta.

Para se ter uma idéia do anteriormente descrito, basta observar as definições de vários autores apresentadas por Alencar (1995) listadas a seguir.

"O termo pensamento criativo tem duas características fundamentais, a saber: é autônomo e é dirigido para a produção de uma nova forma." Suchman, 1981.

"Criatividade é o processo que resulta em um produto novo, que é aceito como útil, e/ou satisfatório por um número significativo de pessoas em algum ponto no tempo." Stein, 1974.

"Criatividade representa a emergência de algo único e original." Anderson, 1965.

"Criatividade é o processo de tornar-se sensível a problemas, deficiências, lacunas no conhecimento, desarmonia; identificar a dificuldade; buscar soluções, formulando hipóteses a respeito das deficiências; testar e retestar estas hipóteses; e, finalmente, comunicar os resultados." Torrance, 1965.

Ao observar as definições de criatividade, assinala que uma das principais dimensões presentes nas mesmas e de um modo geral em todas as abordagens refere-se ao fato de que a criatividade implica emergência de um produto novo, uma idéia original, ou reelaboração e aperfeiçoamento de produtos e idéias existentes. Outro ponto comum diz respeito ao fator relevância, significando que uma resposta não só deve ser nova como também apropriada a uma determinada situação.

INSPIRE-SE

CRIE

BUSQUE IDEIAS NOVAS EM PROPOSTAS EXISTENTES

OUSE

ABUSE DA SUA CRIATIVIDADE

DESPERTE SUA IMAGINAÇÃO

INPIRAÇÃO DO DIA 1/15: ZAHA HADID

Dame Zaha Mohammad Hadid, (Bagdad, 31 de Outubro de 1950) é uma arquiteta iraquiana identificada com a corrente desconstrutivista da arquitetura.

Formou-se em Matemática na Universidade Americana de Beirute. Após se formar, passou a estudar na Architectural Association de Londres. Depois de se graduar em arquitetura, tornou-se membro do Office for Metropolitan Architecture (OMA), trabalhando com seu antigo professor, o arquiteto Rem Koolhaas. Em 1979, passou a estabelecer prática profissional própria em Londres. Na década de 80, também lecionou na Architectural Association.

Grande parte da obra de Zaha Hadid é conceitual. Entre seus projetos executados estão:

Vitra Fire Station (1993), Weil am Rhein, Alemanha
Centro Rosenthal de Arte Contemporânea (1998), Cincinnati, Ohio, EUA
Terminal Hoenheim-North & estacionamento (2001), Estrasburgo, França
Bergisel Ski Jump (2002), Innsbruck, Áustria

Zaha Hadid também realizou trabalhos de interiores alto-padrão, incluindo a Zona da mente no Domo do Milênio em Londres.

Vencedora de diversas competições internacionais, alguns de seus projetos vencedores nunca foram construídos: notavelmente The Peak Club em Hong Kong (1983) e a Ópera da Baía de Cardiff em Gales, 1994.

Em 2004, Hadid se tornou a primeira mulher a receber o Prêmio Pritzker de Arquitetura, pelo conjunto de sua obra. Anteriormente ela também fora premiada pela Ordem do Império Britânico pelos serviços realizados à arquitetura.

Zaha Hadid quebra paragidma em projeto na França

Zaha Hadid completou o aerodinâmico prédio de concreto e vidro dos três departamentos do governo em Montpellier, na França. O prédio Pierres Vives acomoda uma biblioteca multimídia, o arquivo público e o departamento de esportes do governo regional de Herault. Sua inauguração foi em 13 de setembro de 2012.

O prédio foi desenvolvido baseado numa rigorosa busca pelo funcional e lógica econômica. Entretanto, a figura resultante é de uma grande árvore – tronco, deitado na horizontal. O arquivo está localizado na base do tronco, seguido pela mais fina e porosa biblioteca e o departamento de esportes, com suas bem iluminadas salas no topo; onde o tronco bifurca e se torna muito mais iluminado.

Os ramos projetados para fora do tronco principal são pontos de articulação de acesso e entradas de várias instituições. No lado ocidental é onde estão localizadas todas as entradas públicas, juntamente com a entrada principal logo abaixo de um balanço em dossel; enquanto no lado oriental estão as entradas de serviço; ou seja, do staff e do cais de carga.

Nesse caminho, a analogia da árvore-tronco é explorada para organizar e articular a complexidade ao redor de toda a área administrativa.

O principal acesso por automóveis é pela estrada – tanto para visitantes quanto para carros de serviço; e promove acesso para ambos os lados do prédio. O acesso público leva para o generoso estacionamento de visitantes, bem na entrada principal do lobby. A entrada de serviço é logo do lado oposto.

Essa divisão longitudinal dos espaços entre servidos e servidores é mantida no andar térreo, ao longo do prédio. A parte da frente contém todas as funções públicas de cada instituição, ligadas por um lobby linear e um espaço de exibições no centro. Acima desse térreo unificado, as três instituições permanecem separadas. Cada uma tem seu próprio núcleo para circulação vertical interna. Os layouts de cada parte seguem sua própria lógica funcional. Uma vez na entrada principal, um direciona para o lobby assim como para o espaço de educação dos arquivos no térreo; ou através de escadas e elevadores para a artéria principal pública no primeiro andar. Essa artéria é articulada ao longo de toda a fachada como faixas de vidro em recesso; e aqui as salas de leitura de ambos os arquivos e biblioteca têm acesso imediato.

No centro dessa artéria e, portanto, localizada no coração do prédio, estão as facilidades compartilhadas entre as três instituições: auditórios e salas de reunião. Essas funções públicas também formam o volume central que se projeta para fora do tronco, providenciando um grande balanço de dossel para recepcionar os visitantes.

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